Luz, música e emoção!
Amo as luminárias! As de canto, de mesa, de quarto, de sala, de escritório, de palha, ferro envelhecido, tecido, papel machê, pequenas, grandes, enfim, as luminárias me seduzem há muito tempo. Aprendi numa oficina de cinema, que a luz branca [aquelas fluorescentes] é luz de trabalho, as luzes coloridas e mais fracas são luzes de confraternização. Tudo haver! A iluminação é tudo num ambiente. Comprei minha primeira luminária num brechó no Centro de Santos. Ela era verde e dourada, a coisa mais linda e paguei uma pechincha. Minha mãe ficou embaçando porque acredita que a energia das pessoas ficam nos objetos, e comprando algo usado de alguém que nunca vi [inclusive, que possa ter morrido] poderia trazer dor de cabeça para mim [eu como não acredito nessas coisas...]. Dor de cabeça eu vou ter sim, se tiver de conviver com essas lâmpadas econômicas, que eu odeio, brancas, pálidas, que deixam todos os ambientes com cara de clínica e padaria. Minhas casas [foram muitas] sempre estiveram providas de luzes diferentes, trazendo um ar aconchegante, amigável, pronto para um café ou chá com amigos ou com aquela pessoa especial. De todas as luminárias que tive, existe uma que não dou, não troco, não vendo. É uma luminária inspirada num refletor de Teatro. Já está até descasncando a carcaça, os fios estão meio surrupiados, mas não me importo. Vou mandar reformar qualquer horas dessas...
Você pode até sentir uma diferença na conta de luz no fim do mês, mas com certeza se surpreenderá com o poder das luzes coloridas!
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